Por Lateefah S. Williams, Esq.
Imagine que um aluno com deficiência seja suspenso várias vezes por ser perturbador nas aulas e os dias combinados suspenderam o total de 10 dias. Antes que a escola suspenda um aluno por 10 ou mais dias, eles devem parar e perguntar: Esse comportamento foi causado pela deficiência do aluno?
É disso que se trata uma revisão de determinação de manifestação (MDR). É uma reunião que garante que, quando um aluno com deficiência quebra as regras, o comportamento não é simplesmente uma manifestação da deficiência. Em outras palavras, o MDR ajuda a determinar se os suportes estão realmente atendendo às necessidades do aluno.
O papel da ideia
Os alunos com deficiência são protegidos por uma lei chamada Lei de Educação para Indivíduos com Deficiência (IDEA). A idéia exige que as escolas forneçam apoio adequado aos alunos com deficiência, inclusive quando estão enfrentando ações disciplinares.
Por exemplo, digamos que um aluno com autismo tenha problemas para lidar com barulhos altos e de repente começa a gritar depois que um colega de classe cai e quebra um copo de vidro na aula de ciências. Se o aluno já foi suspenso por nove dias neste ano letivo, a escola não pode emitir outra suspensão sem primeiro conduzir um MDR. Isso ajudaria a escola a determinar se a explosão estava relacionada à deficiência do aluno. Se for, a escola deve encontrar uma maneira melhor de apoiar o aluno, em vez de simplesmente discipliná -lo novamente.
É um esforço de equipe
Um MDR é mais do que apenas uma reunião. É também uma chance para a escola revisar o Programa de Educação Individualizado (IEP) do aluno para ver se atende às necessidades do aluno. Se o aluno continuar tendo problemas, isso pode significar que o IEP não é eficaz ou não está funcionando tão bem quanto deveria. Por exemplo, o aluno pode precisar de fones de ouvido com cancelamento de ruído ou suporte extra para aprender a pedir ajuda. A equipe do MDR pode sugerir atualizações para o IEP, para que o aluno tenha uma chance melhor de ter sucesso.
Uma reunião de MDR inclui pessoas que conhecem bem o aluno, principalmente professores, equipe de educação especial e pais dos alunos. Essa equipe se reúne, e todos compartilham o que sabem sobre o aluno para descobrir o que levou ao comportamento. Este trabalho em equipe ajuda a tomar decisões mais informadas. Os pais podem explicar as coisas de casa e os professores podem explicar o que está acontecendo na aula. A esperança é que, quando todos trabalham juntos, o aluno obtém o apoio necessário.
Mantendo os alunos na escola
Quando os alunos são suspensos ou enviados para casa, perdem o aprendizado. Isso torna ainda mais difícil para eles acompanharem quando voltarem à aula. Um MDR ajuda a evitar isso, garantindo que os alunos não sejam removidos da escola devido a comportamentos ligados à sua deficiência.
Se o comportamento estiver conectado à deficiência, a escola deve trabalhar para encontrar soluções, como novas estratégias, suporte adicionado ou alterações na configuração da sala de aula, em vez de apenas suspender o aluno para se livrar do “problema”.
Entender não punição
Um MDR ajuda as escolas a se concentrar na compreensão, não apenas na punição. Isso lembra a todos que os alunos com deficiência podem agir de maneira diferente e precisam de apoio, não culpados.
No final, um MDR é ver as necessidades dos alunos, proteger seus direitos e dar a eles a melhor chance de crescer, aprender e ter sucesso.